Em tudo o que faço, dou o melhor de mim mesmo? Emprego todas as minhas energias e capacidades na realização das mínimas às máximas coisas que realizo?
É bem verdade que as nossas capacidades diferem umas das outras, ninguém é completo, somos seres humanos com características diferentes, mas cada qual tem seus dons, aptidões, inteligência...
Contudo, apesar das diferentes capacidades que possamos ter ou desenvolvido ao longo de nossas vidas, nem sempre damos o melhor de nós mesmos. Há um escritor, cujo nome não me recordo, que afirmou que há em nós uma espécie de “lei do menor esforço – LME”, quando “economizamos” energias, empenhos, quotas de sacrifícios, nem pensar...
Não me refiro aqui ao advento das novas tecnologias que possibilitaram a todos nós uma vida mais cômoda, tais como as diversas máquinas (de lavar roupas, centrífugas, batedeiras, etc), bem como de outros existentes e que realizam por nós inúmeros serviços e benefícios...
Estou me referindo àquela “economia” onde o que está em jogo é uma certa letargia, preguiça, indiferença e falta de vontade de realizar algo, sobretudo, em favor do próximo, e às vezes, ao próximo mais próximo que vive sob o mesmo teto...
Ser o melhor que se pode ser, eis o nosso grande desafio!
Não economizar dons, talentos, conhecimentos, tempo e amor, quando o que se está em jogo é o nosso semelhante. Se assim agimos, é “economizar” aquilo que de melhor temos que poderia ser disponibilizado em prol do outro... Se afirmamos ser cristãos, e a nossa prática está centrada na “LME”, pior ainda...
Certa vez, um pregador, trouxe um exemplo bem interessante: a de que nós devemos ser como uma vela acesa. A vela foi pensada para uma “missão”: fornecer luz. Mais: a vela se consome para que haja vida, se doa totalmente, até o fim... Mas ela não fica somente no iluminar, ela aquece, pode servir de enfeite, pode ser utilizada num evento religioso... Em todos esses exemplos, a vela dá o melhor de si...
Há um texto de um autor desconhecido que diz:
“Se você não puder ser um pinheiro no cume da montanha, seja uma erva no vale, mas seja a melhor ervazinha à beira do riacho. Seja um arbusto, se não puder ser árvore. Não podemos ser todos capitães; temos que ser exército. Para todos há na terra alguma coisa, há muito trabalho a fazer e poucos trabalhadores. E a tarefa a escolher é a mais próxima.
Se você não puder ser a estrada real, seja, então, um atalho. Não podendo ser o sol, seja uma estrela. Em grandeza não é o que se ganha ou se perde. Seja o melhor possível que você é!...”
“NÃO IMPORTA QUANTO TEMPO VIVEMOS, E SIM, COMO VIVEMOS” (Bailey).
“TUDO O QU8E FIZERES, FAZE-O BEM E TERÁS LOUVADO A DEUS.” (S. Agostinho)
“DEEM, E LHES SERÁ DADO: UMA BOA MEDIDA, CALCADA, SACUDIDA E TRANSBORDANTE SERÁ DADA A VOCÊS” (Lucas 6,38).
Aquele abraço, na ternura de JESUS CRISTO,
Jade.
PARTILHANÇA, PARTILHA NA ESPERANÇA...