A vida, o que é?
O que dá sentido à sua vida? O que faz você vibrar por ela?
Se pudesse enumerar, de um a cinco motivações, qual delas estaria na “ponta”? Qual é aquela que faz você viver entusiasticamente?
Quais as razões pelas quais você vive?
Na sua vida, no cotidiano das coisas mais banais ou triviais que lhe acontecem, o que lhe motiva a viver? O que encanta você?
Sabatinar-se em relação à vida nunca foi algo tão tranquilo ou sereno, sempre estivemos envoltos às vicissitudes da vida, as inconstâncias, às decisões que tivemos que tomar no passado e que nos custaram muito. Pior: quando ainda parecem martelar dentro de nós...
Responder sobre coisas ou fatos que são exteriores a nós é até mais fácil, contudo, quando a resposta que se exige diz respeito à vida, à minha em particular, não é tão simples...
A vida está aí para ser vivida. Mais do que isso: a vida quer ser vivida. Não de qualquer jeito, mas o mais plenamente possível. E o viver, cada dia, depende dos atrativos que se nos apresenta, por mais corriqueira que seja, há sempre algo que temos em mente como um fator que é muito importante.
Tinha um amigo que dispunha de 5 minutinhos diários para ver a sua amada: era uma pequena fração de tempo entre o seu horário de almoço e o dela, enquanto ele estava retornando, ela estava saindo para o almoço. E era exatamente isso que fazia a enorme diferença no atrativo do seu cotidiano...
Pergunto: para você que atrativos a vida lhe oferece? Tais atrativos conseguem dar um toque especial à sua vida? Você se sente feliz vivendo assim, no hoje, no presente?
Todavia, centrar a vida somente nos atrativos da vida pode ser pouco. É preciso mais: os atrativos passam, são fugazes, fugidios... E se eles não acontecem?
Mais do que atrativos, a vida não é apenas isso, que realmente conta é mesmo é o sentido que damos a ela, é isso o que vai valer de fato, é o que vai fazer o diferencial...
No fundo, “se esse sentido não chega a satisfazer os legítimos anseios que existem em todo coração humano, então a vida não chega a constituir razão suficiente de nossa existência” (Alfonso Milagro).
Basta um sentido qualquer? Certamente, não. A vida há de se revestir de um sentido profundo, que dê o norteamento, que orienta, conduz... A nossa vida necessita de uma razão para ser e existir. Isso se dá no presente, se constrói no aqui e agora, mas transcende a ele, que remete a um futuro...
Construamos, pois com alicerces sólidos nossas vidas. Revistamos de sentido cada dia de nossas vidas. Busquemos a cada instante, vivê-la o mais plenamente possível. O futuro da vida de cada um de nós depende das razões pelas quais vivemos hoje...
“A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.” (A. D.).
“É uma insensatez transformar em meta esta vida, que é passageira, que não é definitiva, que será superada por aquela que é a verdadeira vida. O viajante não se fixa tanto no caminho, porém no término ao qual deve chegar; o seu caminho é esta vida. Sua meta é a eternidade.” (A. Milagro).
“Lembra-te de que minha vida nada mais é do que um sopro...” (Jó 7,7).
Na Ternura de JESUS CRISTO,
Jade.
PARTILHANÇA, PARTILHA NA ESPERANÇA.