Recebemos influências durante toda a nossa vida. Elas são provenientes de diversas fontes: a família, a escola, os vizinhos, amigos, jornais, televisão, rádio, viagens, trabalhos etc
Estive conversando com duas pessoas ao longo desta semana. Duas senhoras. Uma delas estava numa das salas de espera aguardando atendimento para um exame de raio “x”.
Outra, uma pessoa que mora numa das comunidades onde trabalhei como padre, aqui em Curitiba.
O que de comum houve nessas duas conversas em locais e tempos diferentes?
As influências. Uma delas, a primeira falava dos netos. A outra, falava dos avós.
A primeira, a da sala de espera, após o convite para participar das palestras mensais que são realizadas no Hospital São Vicente, sugeriu: “Por que vocês não realizam palestras para tratar de outros males gerados desde a infância, como o da ausência da formação humana, desvios de conduta, desatenção e despreparo das famílias na criação dos filhos etc?”
Ela disse isso, a princípio bastante séria, depois sorrindo, falou rapidamente da importância da transmissão de conhecimentos recebidos durante a sua infância por parte dos pais e dos avós paternos no que diz respeito à educação, do respeito, bem como dos limites e valores.
Segundo ela, entre os ensinamentos recebidos, o legado da fé, foi o mais importante porque norteou a sua vida até hoje...
Constatou, por outro lado, que isso, infelizmente, ela não vê acontecer nos netos.
A outra senhora, falava dos netos: oito no total e uma bisneta sendo aguardada para breve. O motivo da partilha era o fato de ela estar completando 70 anos e da surpresa que lhe fizeram os familiares em janeiro...
Disse que se morresse agora, partiria feliz para a eternidade, pois tanto os três filhos, como os netos assimilaram os ensinamentos cristãos pautados no amor, na ética e na moral.
Perfeitos? Não, não eram. Mas as bases que davam sustentação como alicerce à família foram bem assentados...
Isso me fez lembrar dos escritos do apóstolo Paulo em relação à pessoa de Timóteo, um jovem, pois o considera como um pai “gerado na fé”. Paulo faz referência na segunda carta que escreve a Timóteo, fazendo menção a importância da avó e da mãe de Timóteo na formação do mesmo, sobretudo no campo da fé. O Apóstolo diz: “Recordo-me da sua fé, não fingida que primeiro habitou em sua avó Loide e em sua mãe Eunice... “ (Cf. 2 Tm 1,5).
O legado dos legados: o da fé. Não há maior “bem” do que a fé em DEUS. É um legado que está meio em “baixa” em nossos tempos. Uma fé autêntica (não fingida), vivida, comprometida, experimentada, testemunhada...
“Como todos os dias de sua vida foram escritos no calendário de DEUS antes que você nascesse, tudo que acontece com você tem um significado espiritual. Tudo.” (Rick Warren)
“Fomos feitos por DEUS e para DEUS, e enquanto não compreender isso, a vida jamais terá sentido.” (Idem).
“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o SENHOR, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.” (Jeremias 29,11).
Na influência fundada em CRISTO,
Jade.
PARTILHANÇA, PARTILHA NA ESPERANÇA...