Há lições que precisam ser aprendidas com a vida. E uma dos ensinamentos que ocorre daí é certamente a humildade diante do sofrimento. Nem sempre somos capazes de compreendê-lo. Algumas pessoas se tornam mais humanas diante do outro, os tratam melhor, perdem aquele ímpeto de arrogância e orgulho...
Por conseguinte, acabam estabelecendo um relacionamento também mais pautado pela humildade diante de DEUS, sobretudo no que se refere à dependência, sentir que precisa-se mais de DEUS do que se supunha antes de sofrer alguma perda ou de uma doença...
Essas pessoas me fizeram ver que no momento da maior provação é que poderemos realmente reconhecer quem realmente somos. É como se ficássemos despidos diante de nós mesmos...
Só isso? Não. Muito mais...
Há outros elementos importantíssimos que revelam quem somos nós diante do sofrimento tanto na esfera pessoal, individual como no aspecto coletivo. Isso me faz remeter à catástrofe japonesa provocada pelo terremoto seguido de um tsunami ocorrida recentemente.
A propósito disso, transcrevo um texto recebido via e-mail que retrata a maneira como aquela nação lidou com o desastre provocado pela natureza, e que revela a educação, civilidade, respeito e o senso de solidariedade de cada pessoa daquele país. O texto faz parte de uma carta escrita por um policial vietnamita chamado Ha Minh Thanh, que trabalha no Japão, cujo título é: Dez coisas que precisamos aprender com o Japão:
“1 – A CALMA: nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.
2 – A DIGNIDADE: filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
3 – A HABILIDADE: arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.
4 – A SOLIDARIEDADE: as pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
5 – A ORDEM: nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.
6 – O SACRIFÍCIO: cinqüenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?
7 – A TERNURA: os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.
8 – O TREINAMENTO: idosos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
9 – A IMPRENSA: mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas reportagens calmas dos fatos.
10 – A CONSCIÊNCIA: quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente”.
Oxalá aprendamos as lições que nos foram dadas pelo povo japonês!
“NUNCA PODEREI ME CONVECER DE QUE ALGUÉM PODE SALVAR A SI PRÓPRIO SEM TER FEITO NADA PELA SALVAÇÃO DE SEUS IRMÃOS” (S. João Crisóstomo).
“FELICIDADE NÃO DEPENDE DO QUE NOS FALTA, MAS DO BOM USO QUE FAZEMOS DO QUE TEMOS” (Tomaz Hardy).
“O VERDADEIRO AMOR NÃO SE CONHECE POR AQUILO QUE EXIGE, MAS POR AQUILO QUE OFERECE” (J. Benavente).
“SAIBA QUE É DEUS QUEM EFETUA EM NÓS, TANTO O QUERER, COMO O REALIZAR” (Carta de S. Paulo aos Filipenses 2,13).
Aquele abraço,
Jade.
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