Celeste Consolador,
E realizarei nas almas
As obras do vosso amor.
Vinde,Espírito Divino,
Com o dom da Sapiência,
Ensinar a distinguir
A verdade da aparência.
Vinde, Espírito Divino,
Com o dom da Fortaleza,
Fazer crescer nossa fé
Com invencível firmeza.
Vinde, Espírito Divino,
Vinde ao nosso coração,
A mostrar-nos o caminho
Que conduz à salvação.
Daí certeza aos nossos passos,
Luz aos nossos pensamentos,
Para que sejam conformes
Com os vossos mandamentos.
Para que todos unidos
No fogo da caridade
Sejamos irmãos, agora
E por toda a eternidade.
“Recebereis a força do espírito Santo que descerá em vós e dareis testemunho de mim até os confins da terra”. At 1,8
“Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor: a vós retornarei e vosso coração se encherá de alegria”. Jo 14,18; 16-22
“O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos lembrará tudo o que vos tenho dito, diz o Senhor”. Jo 14,26
“Quando vier o Paráclito que vos enviarei, o Espírito de verdade que procede do Pai, ele dará testemunho de mim, e vós também o dareis, diz o Senhor”. Jo 15,26-27
“Eu vos digo a verdade, é melhor para vós que eu me vá; se eu não for, não virá até vós o paráclito, diz o Senhor”. Jo 16,7
“Quando vier o Espírito Santo da verdade, ele vos ensinará toda a verdade, diz o Senhor”. Jo 16,13
“Os discípulos unidos perseveraram em oração, com algumas mulheres, entre as quais Maria, a mãe de Jesus, e os irmãos dele”. At 1,14
“O Espírito santo virá glorificar-me, pois receberá do que é meu para comunicar-vos, diz o Senhor”. Jo 16,14
Vem, ó Espírito Santo,
E a tua luz celeste,
Soltando raios piedosos,
Nossos ânimos reveste.
Pai carinhoso dos pobres,
Distribuidor da riqueza,
Vem, ó luz dos corações,
Amparar a natureza.
Vem, Consolador supremo,
Das almas hóspede amável,
Suavíssimo refrigério
Do mortal insaciável.
És no trabalho descanso,
Refresco na calma ardente;
És no pranto doce alívio
De um ânimo penitente.
Suave origem do bem,
Ó fonte de luz divina,
Enche nossos corações,
Nossas almas ilumina.
Sem o teu celeste influxo,
No mortal nada há perfeito;
A tudo quanto é nocivo
Está o homem sujeito.
Lava o que nele há de impuro,
Quanto há de árido humedece;
Sara-lhe quanto é moléstia,
Quanto na vida padece.
O que há de dureza abranda,
O que há de mais frio aquece;
Endireitai o desvairado
Que o caminho desconhece.
Os sete dons com que alentas
Os que humildes te confessam,
Aos teus devotos concede
Sempre fiéis o mereçam.
Por virtudes merecidas,
Dá-lhes fim que os leve aos Céus;
Dá-lhes eternas delícias
Que aos bons prometes, meu Deus.
Fonte
Liturgia das Horas