Encontramos muitas mãos que se estendem em nossa direção: elas acolhem, aquecem e manifestam que são extensão viva do amor que, por si só, é desinteressado e terno...
Encontramos muitos braços que nos acolhem em abraços, sempre a transmitir carinho, aceitação, compreensão, ultrapassando às palavras e aos mais bem elaborados discursos...
Encontramos muitos ombros que são verdadeiros “suportes”, que ajudam-nos a amenizar o peso das adversidades, das revezes da vida, revigoram nossa confiança em nós mesmos, nas pessoas e, principalmente, em DEUS. São gestos que dão-nos a certeza de que os fardos podem ser divididos, do contrário não os suportaríamos...
Encontramos olhos que vão ao encontro dos nossos, repletos de bondade, não discriminam, não são orgulhos, nem excludentes, antes, nos acolhem e iluminam nossas vidas...
Encontramos corações repletos de misericórdia, que não querem senão acolher nossas necessidades mais básicas e fazem-nos sentir que as nossas vidas têm valor, não pelo que temos, mas por aquilo que somos...
Encontramos “almas” desejosas de que possamos descobrir ou redescobrir o verdadeiro significado da vida, daquela vida que mora dentro de nós, e que nos compreendem sem cobranças desnecessárias e até indevidas...
Mãos, braços, ombros, olhos, corações... quem não os têm para poder colocá-los como um dom a serviço de outras pessoas que estão tão próximas de nós, carentes de afeto e atenção?
Mãos, braços, ombros, olhos, corações... que devem estar disponibilizados para ajudar a amenizar as dores, as angústias, a solidão, os medos...
Mãos, braços, ombros, olhos, corações... que ajudam-nos a reencontrar a paz, a reacender o fogo da esperança apagada em muitas almas que perderam o gosto de viver...
Lembre-se as mãos, os braços, os ombros, os olhos e os corações de todos nós devem ser extensão das mãos, dos braços, dos ombros, dos olhos e do coração de JESUS, que deu-nos uma grande de lição, sendo ele próprio a disponibilizar todo o seu ser a serviço do amor e da fraternidade, na gratuidade.