
"TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE."Filipenses 4,13 - Notícias, informação e Evangelização!!! www.paulosapostolo.blogspot.com
Outubro Mês Missionário
“ ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor’. ‘Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir’. Lucas 4,18-19.21
"Num mundo em que só há uma lei: a força; num mundo em que ressoam muitas vozes de guerra, temos somente um caminho: a verdadeira caridade." São Luís Orione
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Oração à São Luís Orione
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Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
26 de novembro de 2009
"Somente A CARIDADE SALVARÁ O MUNDO" 13º Capítulo Geral Pequena Obra da Divina Providência

Frase da semana 4
24 de novembro de 2009
UM BLOG PARA PARTILHAR

http://lendojuntossantateresa.blogspot.com/
21 de novembro de 2009
CRESCIMENTO DE TELEMÓVEL EM MOÇAMBIQUE

Segundo o Documento, em 2004, havia 610.473 subscritores de telemóvel em Moçambique. Na altura, apenas operava a empresa pública Moçambique Celular (Mcel). No ano seguinte, entrou no mercado a segunda operadora, a Vodacom, do grupo sul-africano Vodacom, e o número de utilizadores de telemóvel (aparelho celular) subiu para 1,5 milhões de pessoas, atingindo agora 4,4 milhões de utentes. “ As ações dos principais intervenientes no mercado das telecomunicações (operadoras e prestadoras de serviços, incluindo o órgão regulador), têm resultado na realização dos principais objetivos da Estratégia das Telecomunicações, ou seja na promoção do direito de comunicar, garantindo o acesso progressivo dos cidadãos aos serviços de telecomunicações na promoção do desenvolvimento das infra-estruturas e do mercado”, refere o relatório.
Por outro lado, o número de utilizadores dos serviços de telefone fixo aumentou apenas três mil, passando de 75 mil em 2004 para 78 mil em 2008. Em 2005, o mercado da telefonia fixa chegou a perder clientes, tendo o número baixado de 75 mil, em 2004, para 65 mil no ano seguinte. O relatório do MTC aponta “um crescimento anual sempre a dois dígitos no setor dos Transportes e Comunicações, superior à média do crescimento nacional”.
20 de novembro de 2009
NOSSA SENHORA DA DIVINA PROVIDÊNCIA

Nossa Senhora Mãe de Deus. Patrona da Família Orionita.
Quando Dom Orione chama Maria, mãe "e fundadora celestial" expressa a fé do coração e também se assemelha a uma história concreta, marcada pela presença extraordinária de Nossa Senhora no nascimento e desenvolvimento da Pequena Obra da Divina Providência.
Nossa Senhora invocada por esta providência "segunda", que é o amor "pelas crianças", à congregação santa mãe e do amor "como irmãos" para todos os irmãos e os membros dos Filhos da Divina Providência. (F. Peloso)
Dom Orione gostava de dizer que Maria é a fundadora e Mãe dos pequenos operadores e que este é o seu início: "Nosso instituto em especial lhe foi confiada, e está sob o seu manto como seu filho pequeno" (DOLMA I, 133). O título da obra de Marian's Little é Mater Dei. "Mater Dei:" Nós escolhemos o título de mais belo que homenageia a Virgem (...). A Pequena Obra tem a sua devoção Mariana e sua breve oração, muito especial, um reflexo do seu espírito e sua devoção à Virgem Maria é a chamada "Mater Dei, ora pro nobis" (DOLMA I, 282-283).
Desta forma, sintetiza todas os dogmas, tanto em referência a Cristo como a ela: "Nós queremos sempre confessar, mesmo no culto de Maria, a Divindade de Jesus Cristo, nosso coração, nossa mente e nossa fé acredita, ama e adora (DOLMA I, 300).
NOSSA SENHORA MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA - Rogai por nós!!!

No ano de 1744, Bento XIV concedeu que se celebrasse anualmente a festa em louvor de Nossa Senhora da Divina Providência, como solenidade no sábado antes do terceiro Domingo de Novembro. Em seguida surgiu uma confraria com essa denominação autorizada pelo mesmo Papa e elevada por Gregório XVI à condição de Arquiconfraria. Os padres Barnabitas enalteceram Nossa Senhora da Divina Providência erigindo-lhe altares, capelas e colégios por toda a parte.
O servo de Deus, Dom Orione, acolheu esse culto tão de acordo com o fim e o nome de sua Congregação. A Santa Sé consentiu aos Filhos da Divina Providência que inserissem a celebração no calendário próprio, com o decreto de 13 de Dezembro de 1961. A Missa foi aprovada no dia 2 de fevereiro de 1972 e marcada para o dia 20 de Novembro. A aprovação do Ofício próprio foi concedida com decreto de 27 de Janeiro de 1977.
Dos escritos de São Luís Orione, Sacerdote
Maria, mediadora da Divina Providência na vida da Igreja e das Almas.
O que é a Divina Providência? É a ação de Deus que tudo conserva, e, conservando a existência das coisas continuamente as cria e dirige, levando-as para o seu fim.
Mas também Maria Santíssima, como é co-redentora, a sua ação providencial, dirige e conforta a Igreja no cumprimento do seu fim e, com suas virtudes, conforta a nossa vida e a dirige para o seu fim.
Eis os dois pontos: a ação providencial de Maria na vida da Igreja; o exemplo providencial e a ajuda de Maria em nossa vida. As profecias haviam anunciado Maria; os símbolos e as figuras, de certo modo, a tinham fotografado; e a terra alegrou-se: “Alegre-se em festa o universo inteiro e vibre com a maior exultação porque nasceu a Virgem que o ilumina”.(de um sermão atribuído a Santo Agostinho; Pl 39,2104-2105).
A Anunciação comunica a Maria o inefável desígnio da Providência: Mãe de Deus, Mãe da Divina Providência, que é Deus. A maldição fulminada contra Eva, se transformou em Bênção. Maria de Nazaré tornando-se Mãe de Deus, não deixa um instante sequer de secundar os desígnios da Providência.
Nas núpcias de Cana manifesta-se a divindade do Filho, e também o poder e a providência da Mãe. Ela, a virgem, instrui os apóstolos na sabedoria da qual ela mesma é a sede, edifica-nos com os exemplos de santidade de que é modelo. Maria entretém-se com os discípulos em oração: “todos eram assíduos na oração...com Maria, a Mãe de Jesus”.(At 1,14)
São Jerônimo ensina que, depois de Jesus, não há quem mais se interesse por nós do que Maria. Providencial foi a intervenção de Maria por ocasião das perseguições e das heresias. Maria, nova mãe dos “macabeus”, permanece ao lado dos cristãos perseguidos para encorajá-los nas catacumbas. Os Padres em Éfeso a saúdam como vencedora das heresias.
A incredulidade torna-se insolente? Maria é quem a reprime. A piedade enfraquece? Maria reaviva.
Nossa Pequena Obra é e quer permanecer toda de Deus; é a obra da Divina Providência, especialmente pelas mãos de Maria. À Nossa Senhora, ontem, hoje, amanhã e sempre, confiamo-nos totalmente com fé inquebrantável e com uma confiança que jamais será desiludida. Se algum bem nós conseguimos fazer, quem o faz é sempre ela, NOSSA SENHORA!
18 de novembro de 2009
Taxa de mortalidade infantil diminui, mas a um ritmo lento (Moçambique)
Para que o Estado moçambicano atinja a meta traçada pelas Nações Unidas, que pretende reduzir até 2015 a inicidência para 67 mortos em cada mil nascimentos, "é necessário que a velocidade anual de redução das taxas de mortalidade seja de 4,3 pontos percentuais" nos primeiros anos e depois de 3,7 percentuais, indica o estudo.
Um inquérito de Indicadores Múltiplos (MICS), que apresenta os dados sobre a situação da mulher e da criança mocambicanas, entre 2003 e 2008, refere que a taxa de mortalidade em menores de cinco anos diminuiu em 15% nos últimos cinco anos, de 143 para 138 (por mil nados vivos).
A pesquisa, que contou com apoio do Fundo das Nações Unidas para infância (UNICEF), refere que, nos últimos 10 anos, a taxa de crianças que morreram antes dos cincos anos tem-se reduzido anualmente em 1,4%, para 135 (por mil nados vivos) nas zonas urbanas. Nas regiões rurais, a média anual de redução de crianças menores de cinco anos que morreram tem sido de quase sete pontos percentuais.
Fonte: VIDA NOVA - A Revista de Formação e Informção Cristã
“A Eucaristia numa alma que não reza, é semente em terra não arada, não pode produzir seus frutos.” . ( Padre Henri Caffarel)
“A Eucaristia numa alma que não reza, é semente em terra não arada, não pode produzir seus frutos.” .
( Padre Henri Caffarel)
16 de novembro de 2009
Nomeado Bispo Auxiliar da arquidiocese de Áquila, recebendo o título de Dusa.

Roma, 14 de novembro de 2009. A Família Orionita está feliz pela notícia e pela confiança que o Santo Padre manifesta em Pe. Giovanni d’Ercole. Quando ele informou-me a sua nomeação, comentei imediatamente: “Nós estávamos um pouco pesarosos por ter feito tão pouco pela região do Abruzzo e pela cidade de L’Aquila que sofreu o terremoto: uma pequena doação para a reconstrução da casa de acolhida para as crianças de propriedade das Irmãs Zeladoras do Sagrado Coração e a acolhida de um grupo de jovens na Sardenha durante o último verão. Agora a Congregação oferecerá você para ajudar a população de L’Aquila. Dom Orione – que tanto fez depois do terremoto da Mársica de 1915 e que foi proclamado ‘cidadão honorário” daquela terra – ficará muito contente.”
Depois de alguns anos passados em Roma, na Paróquia de Massimilla, no ensinamento no nosso Centro de Aprendizado Cinematográfico (CIAC) de Monte Mário e nos estudos de teologia moral no Alfonsianum, em 1976 partiu missionário para a Costa do Marfim. Esteve em Grand Bassam e Bonoua.
“Agora tudo muda”, comentou-me um pouco abatido ao anunciar-me a sua nomeação. “Mas sei que é a vontade de Deus. Vou procurar fazer o melhor possível em nome da Igreja e de Dom Orione ao povo da minha terra tão provada pelo terremoto”.
Caro Dom Giovanni, continua também nas novas responsabilidades “a considerar um altíssimo privilégio servir Cristo nos pobres” como amava exortar Dom Orione. Com os nossos melhores votos de feliz missão, prometemos nosso afeto e orações. Pe. Flávio Peloso
14 de novembro de 2009
Ele me amou e se entregou por mim.
Para Jesus nada deve ser obstáculo à entrada no Reino de Deus. Jesus coloca-nos face a nossa liberdade, devemos escolher. Se escolhemos o Reino, devemos aceitar as suas exigências, que se resumem numa única palavra AMAR. Jesus é a nossa referência fundamental.
9 de novembro de 2009
Direito das crianças minados pela Aids, pobreza e tráfico de pessoas

Moçambique registra um aumento de crianças órfãs de pais vítimas de SIDA, "Aids", estimando-se em mais de 380 mil casos (dados UNICEF), que crescem em paralelo ao alto índice de infectados, atualmente rondando 16% no país.
7 de novembro de 2009
Angola e Moçambique no topo da lista dos países mais vulneráveis à insegurança alimentar


KILIMANJARO - O monte da esperança!!!


3 de novembro de 2009
Dom Orione - O Homem dos Impossíveis, pág 68

1 de novembro de 2009
VISITA AO BRASIL ORIONITA
junto com o conselheiro Pe. Tarcísio Vieira, visitou Brasil nos dias 15-30 de Outubro 2009.
Encontrei, junto com o Conselheiro geral, Pe. Tarcísio Vieira, os dois conselhos das Províncias “Nossa Senhora da Anunciação” (São Paulo, 17 de outubro) e “Nossa Senhora de Fátima” (Rio de Janeiro, 19 de outubro), compartilhando com eles o caminho do Capítulo Geral, “Só a caridade salvará o mundo”. Também, nas sucessivas visitas às comunidades tenho encontrado um vivo interesse e participação nas reflexões propostas com o “Caderno do Capítulo”. Em quase todas já aconteceu o “Capítulo na comunidade”.
Depois da grande festa orionita no Santuário de Aparecida (domingo, 18 de outubro), iniciei um itinerário que tem me levado a encontrar com os confrades, leigos e atividades: no Rio de Janeiro (19-20): Jardim Botânico, com Escola, Paróquia e casa para idosos; Niterói, com Paróquia e creche, em setores muito pobres da Bahia do Rio; Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no centro da cidade, com um esplêndido Santuário em estilo gótico.
Do Rio de Janeiro, fui para Belo Horizonte (21-22), a capital do Estado de Minas Gerais. É uma grande cidade e a Congregação está presente com muitas atividades, a mais característica é o Lar dos Meninos, que acolhe crianças em dificuldade e uma Escola; a Paróquia é grande e bem organizada, muito frequentada; tem ainda um grupo de aspirantes em formação e os clérigos da Filosofia.
Em Valença, numa antiga fazenda, que se tornou monumento nacional, tem uma casa de espiritualidade e o eremitério com quatro jovens eremitas. Aqui se realizou a Assembleia geral do Intituto Secular Orionita – correspondente a Capítulo geral – que se concluiu com a eleição do novo Conselho geral; permanecendo com elas (23 e 24) percebi o quanto amadureceu o Instituto e lancei a prospectiva de proceder ao reconhecimento pontifício.
Pela primeira vez fui a Goiânia, onde passei o domingo, dia 25; os nossos confrades conduzem duas ótimas Paróquias, São Paulo Apóstolo e Rosa Mística; digo, ótimas pelo número, frequência à vida pastoral, envolvimento dos leigos, identificação orionina, atividades caritativas e sociais. Juntos construíram um “Recanto São Luís Orione”, uma casa para 100 anciãos que, em janeiro próximo, iniciará suas atividades. É muito ativo o MLO; com eles compartilhei algumas belas horas de família.
De Goiânia a Brasília o caminho é breve, pouco mais de 200 km. Também aqui (26-27) temos que bendizer ao Senhor pelo Noviciado e os oito noviços presentes, pela unidade do Pequeno Cotolengo, pela Escola e atividade de apoio sócio-educativo para os meninos pobres e em dificuldade. Em Brasília está também a sede da Província.
Está também a nova Paróquia de Itapoã, um aglomerado de 90.000 habitantes vindos a Brasília em busca de trabalho; visitando Itapoã pensei inevitavelmente nas palavras de Pio X a Dom Orione: “Te mando em Patagônia...aqui a Roma, fora da porta São João: ali tudo está para se fazer”. Assim é Itapoã. É uma Patagônia às portas da moderna capital Brasília: está tudo para se fazer, estruturas civis e religiosas, a começar pela igreja, e sobretudo tem que passar de massa a povo.
A NOSSA MISSÃO EM RONDÔNIA
Prefiro falar de missão no estado de Rondônia do que de missão em Buritis. E a razão desta minha preferência ficará clara imediatamente. É uma convicção que se amadureceu durante esta minha breve visita.
No dia 27 de outubro, juntamente com o conselheiro para as Missões, Pe. Tarcísio Vieira, cheguei em Buritis, no estado de Rondônia, na Amazônia, no norte do Brasil, distante 3.300 quilômetros de São Paulo, 1.800 de Poxoréu, a comunidade orionita mais próxima, e a 200km da fronteira com a Bolívia. As 4 horas de avião para quem parte de Brasília, sede da Província, e as outras mais 5 horas de viagem de carro partindo do aeroporto de Porto Velho, dão a idéia de que se chega num outro mundo, numa terra de missão no interior do mesmo imenso Brasil.
Aqui a Congregação assumiu uma nova missão em fevereiro de 2004. O Arcebispo metropolitano de Porto Velho, Moacyr Grechi, constituiu e confiou-nos uma nova paróquia: compreende a pequena cidade de Buritis, nascida do nada nos anos ’90 e que hoje já tem 25.000 habitantes, e tantas outras pequenas comunidades cristãs rurais espalhadas num vasto território, com outros 15.000 habitantes.
“As comunidades mais distantes estão situadas a 80/100 quilômetros da Igreja mãe. No começo da missão encontramos umas 50 comunidades; agora já são 96”, informaram-me os confrades que atualmente são Pe. Otávio Marques, Pe. Sebastião e o religioso tirocinante Emivaldo.
Na nova e bonita igreja paroquial de Buritis, os Confrades celebram a Missa todos os sábados e domingos, mas nas Capelas das comunidades rurais podem ir apenas raramente. Em todas as comunidades cristãs, também nas menores, a cada semana realiza-se o culto dominical dirigido pelos leigos e catequistas.
“Em muitas comunidades cristãs distantes, os sacerdotes vão somente 4 vezes ao ano e quase sempre em dias de semana.
Mas para o povo este dia é um dia de festa, suspende-se os trabalhos porque está presente o Sacerdote, tem Missa e as celebrações dos outros sacramentos, confissões, matrimônios, batismos”, disse-me Pe. Sebastião.
Cada comunidade “de base” tem o seu Conselho pastoral com os diferentes ministérios para a liturgia, a catequese, a educação, a vida social. “Gostaríamos de fazer muito mais se fossemos mais numerosos. Mas o povo já fica contente com esse pouco e nos quer muito bem. Antes que chegássemos nós Orionitas e antes da criação da paróquia, o sacerdote vinha alguma vez durante o ano de uma paróquia distante 400 quilômetros”.
Eniel, patriarca di BuritisEniel, um senhor idoso, analfabeto e sábio responsável cristão, recorda com emoção: “Lembro-me que aqui tínhamos 12 cristãos e nos encontravámos numa igrejinha de madeira. Agora parece um sonho ver esta igreja grande e tantos cristãos dentro”.
Buritis é uma cidadezinha rural, com um povo simples e boas famílias que vieram para este lugar com a perspectiva de trabalho na lavoura, na criação de gado e nas muitas madeireiras que recolhem e comercializam madeiras preciosas.
Aos poucos vão surgindo todas as estruturas sociais, mas Buritis é ainda um povoado pobre. Escola tem, mas com um nível ainda razoável e não freqüentada por todos. Existe um pequeno hospital, porém inadequado ás exigências da população. Chegando conosco de Porto Velho, Pe. Otávio recebeu a notícia da morte de uma mãe de família de 30 anos de idade, recentemente casada, com um bebê de três meses, da qual não se soube diagnosticar e operar uma apendicite.
São bem enraizadas e florescentes aqui as seitas religiosas. Calcula-se que por volta de 70% da população do estado de Rondônia participe de seitas do tipo evangélico. “Visitando a nossa Paróquia – observa o pároco Pe. Otávio -, observamos que para cada uma das nossas comunidades cristãs existem 3-4 igrejas-casas das seitas. As mais difundidas são a Assembléia de Deus e a Congregação Cristã do Brasil”.
Alguém comenta comigo que as seitas foram, de algum modo, favorecidas ideológica e politicamente em concorrência com a Igreja católica porque, mesmo dando uma resposta às exigências religiosas do povo, não formam as consciências e o espírito de comunidade e esfacelam a pertença à Igreja católica. Isto dá liberdade de ação a muitos fazendeiros e empresários inescrupulosos que tiram proveito das riquezas e do povo desta terra. A Igreja católica, inevitavelmente, fortalece a consciência crítica e a formação também humana e social que vão contra interesses privados desonestos e violentos.
No encontro com os Confrades, compartilhamos problemas e projetos, olhando para o futuro da missão em Rondônia.
Antes de tudo, existe a vontade de solidificar o relacionamento com a Província religiosa “Nossa Senhora de Fátima”, à qual pertence esta missão. A distância é uma dificuldade, mas o isolamento seria um desastre. Não somente os religiosos, mas também os jovens e adultos, começaram a freqüentar as iniciativas da Congregação.
Para o desenvolvimento da missão em Rondônia é preciso considerar seriamente o projeto missionário orionita: prever o quanto antes uma segunda comunidade, dar vida a alguma atividade caritativa e acompanhar as vocações do lugar. O Bispo e os Confrades pensam numa rápida expansão. Pelo menos duas comunidades nesta região distante e desafiadora são indispensáveis para uma ajuda recíproca. Já temos dois jovens de Buritis em dois seminários orionitas e outros são acompanhados na paróquia.
Recentemente, por motivos internos, uma pequena comunidade de Irmãs deixou Buritis e agora os Confrades pensam em nossas Irmãs que teriam um bonito campo de apostolado e reforçariam o rosto da Família Orionita: “As Irmãs nos garantiram que em dezembro virão para a semana de promoção vocacional”, disse-me Pe. Otávio.
Transmiti aos Confrades um conceito fundamental do nosso projeto missionário: num novo Estado, vamos não para abrir uma outra obra mas para implantar a Congregação, para desenvolver o carisma numa nova Igreja local. Uma missão é considerada “fundada” e “consolidada” quando compreende pelo menos três comunidades. Depois, pode e deve crescer sozinha. Por isso, a abertura de uma segunda comunidade deve ser pensada, preparada e realizada. A Província brasileira “Nossa Senhora de Fátima” está sendo abençoada com boas vocações e está em condições de desenvolver a missão no estado de Rondônia. Ave Maria e avante!
O quinto núcleo temático do nosso próximo Capítulo geral fala de “partir novamente da Patagônia” (lugares pobres), de “partir novamente do pátio” (com os jovens), de “partir novamente com o saco” (estilo pobre).
Em Buritis encontrei todas as três realidades. E enquanto existir este dinamismo do “partir novamente” , a Congregação está bem e pode caminhar com esperança. E Dom Orione está aplaudindo do Paraíso.
Pe. Flavio Peloso