PAULOS APÓSTOLO: Celebração Liturgia XXXI Domingo Tempo Comum - Ano A

Outubro Mês Missionário

“ ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor’. ‘Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir’. Lucas 4,18-19.21

"Num mundo em que só há uma lei: a força; num mundo em que ressoam muitas vozes de guerra, temos somente um caminho: a verdadeira caridade." São Luís Orione

Oração à São Luís Orione

Oração a São Luís Orione

- para pedir uma graça -

Ó Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, nós vos adoramos e vos damos graças pela imensa caridade que infundistes no coração de São Luís Orione e por terdes dado nele o Apóstolo da Caridade, o Pai dos Pobres e o Benfeitor da Humanidade sofredora e abandonada. Concedei-nos imitar o amor ardente e generoso que Dom Orione tinha para convosco, à Santíssima Virgem, à Igreja, ao Papa e a todos os aflitos. Glorificai também na terra o vosso servo fiel, concedendo-nos a graça que vos pedimos ( pequena pausa para pedir a graça que se deseja). Amém

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

26 de outubro de 2011

Celebração Liturgia XXXI Domingo Tempo Comum - Ano A

PRIMEIRA LEITURA Malaquias 1,14b-2,2.8-10

Leitura da Profecia de Malaquias:^14bEu sou o grande rei, diz o Senhor dos exércitos, e o meu nome é terrível entre as nações. ²,¹E agora este mandamento para vós, ó sacerdotes. ²Se não quiserdes ouvir e tomar a peito glorificar o meu nome, diz o Senhor dos exércitos, lançarei sobre vós a maldição. ⁸Vós, porém, vos afastastes do reto caminho e fostes para muitos, na observância, pedra de tropeço; quebrastes o pacto de Levi, diz o Senhor dos exércitos; ⁹e eu também vos fiz desprezíveis e vos rebaixei aos olhos de todos os povos, na medida em que não guardastes meus caminhos e praticastes discriminação de pessoas no serviço da lei. ¹⁰Acaso não é um só o pai de todos nós? Acaso não fomos criados por um único Deus? Então, por que cada um de nós é desonesto com seu irmão, violando o pacto de nossos pais?

SALMO 130

— Guardai-me, ó Senhor, / convosco, em vossa paz!
— Guardai-me, ó Senhor, / convosco, em vossa paz!

— Senhor, / meu coração não é orgulhoso, / nem se eleva arrogante o meu olhar; / não ando à procura de grandezas, / nem tenho pretensões ambiciosas!
— Fiz calar e sossegar a minha alma; / ela está em grande paz dentro de mim, / como a criança bem tranquila, / amamentada / no regaço acolhedor de sua mãe.
— Confia no Senhor, / ó Israel, / desde agora e por toda a eternidade!

SEGUNDA LEITURA 1 Ts 2,7b-9.13

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses:Irmãos: ^7bFoi com muita ternura que nos apresentamos a vós, como uma mãe que acalenta os seus filhinhos. ⁸Tanto bem vos queríamos, que desejávamos dar-vos não somente o evangelho de Deus, mas até a própria vida, a tal ponto chegou a nossa afeição por vós. ⁹Irmãos, certamente ainda vos lembrais dos nossos trabalhos e fadigas. Trabalhos dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vós. Foi assim que anunciamos o evangelho de Deus. ¹³Por isso, agradecemos a Deus sem cessar por vós terdes acolhido a pregação da palavra de Deus, não como palavra humana, mas como aquilo que de fato é: Palavra de Deus, que está produzindo efeito em vós que abraçastes a fé.

EVANGELHO Mateus 23,1-12

Naquele tempo, ¹Jesus falou às multidões e a seus discípulos: ²“Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. ³Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam.⁴Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los nem sequer com um dedo. ⁵Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas. ⁶Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas. ⁷Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de ser chamados de Mestre. ⁸Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos. ⁹Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus. ¹⁰Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo. ¹¹Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. ¹²Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.

Exegese

Homilia

Roteiros homiléticos

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É a oportunidade de agradecermos a Deus o exemplo de homens e mulheres cuja virtude nos anima a confiar na misericórdia divina e a fazer o bem ao próximo.

São pessoas despretensiosas, envolvidas, às vezes no anonimato, que superam o egoísmo e a sedução dos bens materiais e deixam-se atrair por Deus, alcançando uma grande liberdade interior e descobrindo a beleza do dom de si aos outros. Jesus Cristo é para todos o Caminho, a Verdade e a Vida.

A imitação de Cristo nos leva a querer bem a todos como filhos de Deus, a ajudar-nos na correção das próprias faltas, a dar-nos o perdão recíproco e a partilhar com os demais os dons recebidos, na certeza de que nesta vida o maior valor é a prática do amor gratuito.

Quantos exemplos temos a nosso lado de pessoas que, com o auxílio divino, conseguem sair do próprio individualismo e dedicar sua existência ao bem do próximo. Lembremo-nos da generosidade dos pais para educar os filhos, mais ainda quando nascem com deficiências insanáveis. Expressam o amor gratuito na doação paciente e solícita ao longo de toda a vida.

Neste mundo, deixamo-nos, às vezes, marcar mais pela maldade, erros e desatinos, que geram injustiças, sofrimentos e desesperança.

Procuremos, no entanto, abrir os olhos e perceber que em nossos dias há pessoas que vivem a gratuidade do amor e que assim nos aproximam de Deus e nos ajudam a encontrar os valores que dão sentido à vida.

Invoquemos Maria, fiel discípula de Jesus, e lembremo-nos de muitas pessoas que nos auxiliam a amar a Deus e o próximo e a descobrir na vida santa o segredo da felicidade.

Quem foi Dom Orione?

João Luís Orione nasceu em Pontecurone, Norte da Itália, de pais humildes.

Aos vinte anos, começou a interessar-se pelos meninos pobres, reunindo-os num pequeno colégio em Tortona.Este caminho o levou a difundir obras de ajuda aos necessitados de todos os tipos.

Para realizar seu anseio de fé, de confiança na Divina Providência, criou a Pequena Obra da Divina Providência, uma Família Religiosa com muitos ramos: " Filhos da Divina Providência" (Padres, Irmãos e Eremitas), as "Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade" (com as Sacramentinas Cegas), os Leigos Consagrados e os variados Grupos de Membros do "Movimento Laical Orionita".

Dom Orione foi Missionário enviou Missionários para muitos países, iniciando pelo Brasil.

Criou centros de saúde e de Educação para os mais necessitados, criou obras missionárias, apostólicas e caritativas, das quais as mais características são os Pequenos Cotolengos.

Aspectos Característicos da Espiritualidade Orionita

Somos herdeiros dos quatro grandes amores de Dom Orione: Jesus, Maria, Papa, Almas.

1-JESUS: "Só Ele é a fonte viva de fé e de caridade que pode restaurar e renovar o homem e a sociedade"

2-MARIA: "aquem veneramos e proclamamos como nossa Mãe e celeste Fundadora da Pequena Obra"

3- PAPA: "o Papa é o vigário de Jesus Cristo nosso Deus e Redentor, é o 'doce Cristo na Terra', como o chamou Santa Catarina de Sena; é o nosso guia seguro, é o nosso Mestre infalível, é o nosso verdadeiro Pai".

4- ALMAS: " Almas e Almas! Eis toda a nossa vida; eis o nosso grito, o nosso programa, toda a nossa alma, todo o nosso coração".

Reconhecemos como aspecto característicos da nossa espiritualidade: o empenho na caridade que salvará o mundo ( só a caridade salvará o mundo); a operosa confiança na Divina Providência; o amor à Eucaristia, a Cristo Crucificado, a Nossa Senhora, à Igreja e ao Papa; a valorização e o respeito pela pessoa, com a atenção aos pobres mais pobres, aos últimos e aos mais distantes; o espírito de pobreza evangélica e de família; a missionariedade e a paixão pela unidade;o otimismo na fé, a alegria, a humildade, a simplicidade, a esperança, a acolhida, a partilha e o espírito de adaptação à fadiga; a iniciativa, a disponibilidade e a atenção às novas formas de pobreza.

... Pequena Obra da Divina Providência

A Pequena Obra da Divina Providência é a Congregação Religiosa fundada por São Luís Orione.

A Congregação nasceu na Itália e em seguida veio para o Brasil, depois para outros países da América Latina e hoje se estende por muitos países do mundo.

O início da Congregação foi no dia 03/07/1892, data da fundação do primeiro oratório festivo, criado pelo então seminarista Orione, era considerado, por ele mesmo, como o dia da fundação da Congregação.

Contexto Histórico. O carisma e a finalidade especial da Congregação se prendem, como é natural, ao momento histórico então vivido. Começava a Era da Industrialização; a Europa deixava de ser predominantemente agrícola, surgiram centros industriais e aí se aglomeravam massas de trabalhadores e trabalhadoras.

Havia exploração econômica e violentas crises sociais. As populações tiradas dos campos perdiam as raízes culturais e juntamente os valores humano-cristãos. E como a Igreja ainda continuava ligada à antiga ordem, ela não tinha soluções preparadas que servissem de ajuda e orientação ao proletariado que ia surgindo;as populações operárias abandonavam então a Igreja, revoltavam-se contra ela e eram atraídos por ideologias que lhes ofereciam salvação.

O carisma Orionita em sua expressão mais visível.Dom Orione, então muito jovem, compreendeu o drama da sociedade, vivido em sua própria família, e o desafio aos cristãos.

E sentia que era preciso consagrar-se totalmente para levar às massas desesperadas e revoltadas à luz de Cristo e sua mensagem salvadora. Não bastariam teorias bonitas, era preciso viver um grande amor nos pobres, aos rejeitados da sociedade, aos que eram considerados lixo social. “ Onde a fé e a esperança naufragaram, o amor trará ressurreição”.

Assim se explicam as obras sociais e caritativas da Congregação: Oratórios festivos, orfanatos, colégios, colônias agrícolas, escolas técnicas, casas de jovens trabalhadores, centros de apoio e por fim, as vilas ou cidades da caridade chamados Pequenos Cotolengos. E, além disso, a presença e apostolado junto aos carentes, aos marginalizados e às vítimas de abalos naturais ou sociais. Aí já aparece o carisma orionita: “ A caridade social e amor aos mais pobres e sofredores da sociedade”.

O Carisma Orionita em sua Expressão mais interior.O carisma orionita tem outras expressões mais profundas. Orione sentia que a ameaça maior para as classes populares e exploradas não era nem a econômica, nem a sócio-política; o que ameaçava de verdade e mais tristemente era a destruição dos valores cristãos e a perda da dignidade humana.

Orione vivia e acolhia o grande amor do Pai por todos os seus filhos, especialmente pelos mais pequenos; sabia que Cristo era o dom de amor do Pai e via a Igreja brotada do coração do Cristo unida no amor em torno do Papa.

Ele entendia que os que arrancavam o povo da Igreja, bem logo o jogariam na escravidão, no rebaixamento e no desespero. Impossível negar o profetismo dessa visão. As tragédias de milhões de marginalizados de hoje estão aí, gerando ódio, instabilidade social e sofrimentos: frutos dessas ideologias que se apresentam como salvadoras.

Assim o carisma de Dom Orione se completa no testemunho através da caridade generosa, aberta e libertadora, o carinho do Pai e o Amor da Igreja de Cristo pelos mais pequenos, por meio da união em torno dos pastores da Igreja, o Papa e os Bispos.

" Viver e difundir o conhecimento e o amor de Jesus Cristo, da Igreja e do Papa, especialmente no povo e entre os pobres mais distantes de Deus e mais abandonados."